segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Capítulo 14 - Só pode ser brincadeira!

Ás vezes era difícil me manter focada. Mas eu necessitava disso, não podia deixar que um beijo distraído ou uma surpresa me tirasse do meu objetivo inicial. Não, já que eu comecei, eu teria que seguir o plano, certo?
Segui as três mosqueteiras até o ginásio da escola. Elas sempre andavam grudadas e além de estranho, era uma droga. Nunca encontrava Elena sozinha. Falando nela, hoje em particular, a sua cara estranha estava diferente, com um tom de preocupação.
- Eu só queria dizer a Stefan aonde eu vou.
- Elena, ele pode viver sem você.
Eu ri, gostava a cada dia mais dessa druida. Senti uma pontada de ciúmes ali.Amarrei o meu cardaço do tênis branco e prata, e movimentei-me para dentro do ginásio, sem ser percebida. Elas eram extremamente cegas, pois passei bem ao lado, levantando um vento proposital e elas nem sentiram.
O ginásio era um salão imenso e vazio. Ótimo para festas. Acho que elas teriam um trabalho do tipo, e claro, eu me auto-convidei. Elas se sentaram na arquibancada, um conjunto de fileiras com bancos de madeira dispostos horizontalmente no grande lugar. As mãos pequenas e finas brincavam ansiosamente com as canetas, que escreviam palavras aleatórias no bloco de notas.
- Cadáver Sangrento! Sim, a gente tem que ter um, Elena!
Acho que eu poderia ser útil por aqui!
- Quem vai ser o Cadáver?
É, eu tenho uma idéia, cópia. Dica: começa com “E”.
- O treinador Lyman.
Não, errou.
- E poderíamos ter druidas. Porque eles inventaram o Halloween. Eles tinham .... E faziam sacrifícios para isso. Não podíamos .... Sacrificar alguém.
É fato: eu adoro essa druida. Mas o resto da decoração me parecia muito falso, elas não tinham o espírito de Halloween. Eu adorava o Halloween, principalmente dos anos 80, isso sim que era festa! Elas precisavam de minha ajuda para entrar no clima.
Do meu lado, pude notar uma seção de luzes. Sim, eu tive uma idéia. Diminui a força letamente, deixando o lugar escurinho.
- Ah, não!
- Não consigo ler nada, gente.
- Deve ser algo errado com o gerador. Vamos chamar o zelador, Bonnie.
A druida foi puxada pela altona para fora, mesmo não estando com muita vontade de deixar a amiga sozinha.
- Elena, não deixe ninguém entrar.
Isso mesmo, quero ficar sozinha com você, sem ninguém para interromper, cópia. A porta do ginásio se fechou e ela, olhou instantaneamente para a meia-escuridão. Lentamente, eu levantei do chão, limpando a minha calça jeans que estava com pó por causa das arquibancadas mal-limpas. Que nojo, pelo menos a minha escola era completamente limpa, não querendo me gabar, é claro. Peguei o meu cabelo liso, arrumando em um coque e tirando do meu rosto, a fim de não sujá-lo (tinha gasto uma grana com a hidratação dele, depois da queda no barro, na pensão).
Ultrapassei as arquibancadas, pronta para sair da escuridão profunda dessa parte do ginásio, quando um vento frio atingiu o meu peito. Uma onda de poder muito forte, um vampiro. Droga, quem era? Ela sentiu também algo diferente na escuridão. Seus olhos se arregalaram para a parte perto de mim, sua respiração ficou ofegante (e a minha também) e ela girou seu corpo em direção a porta de saída. Seria Klaus? Não, não deve ser. Se depois desses anos ele não soubesse me diferenciar a distância, teria que comprar um bom óculos para ele. Uma névoa cinza tomava forma, invadindo o ginásio frio.
Droga, névoa? Eu conhecia esse truque.
Sentindo o perigo, ela começou a correr para a saída, quando pude sentir um grito preso em sua garganta. Sim, era ele. E ali, com ela. Depois eu que sou a feiticeira. Usando uma voz suave e agradável, com um tom de gentileza, ele disse:
- Desculpe por ter assustado você.
Seu rosto pálido e suas fortes feições chamaram a atenção dela. O cabelo escuro e liso, estava desconcertado, bem como o sorriso de arrogância que estava em seu rosto. E ele estava vestido inteiramente na cor preta. Céus, ele tinha entrado numa fase meio emo depois que o deixei. Bem, eu não posso culpá-lo.
- Como foi que você entrou?
Pergunta tosca, cópia. Muito filme adolescente isso.
- Pela porta.
Eu ri. Ele não era a coisa mais engraçadinha e cute de todo o mundo?
- Todas as portas estão trancadas.
- Estão mesmo?
Ele adorava fazer esse jogo, aprendeu comigo.
- Deviam estar!
- Você está zangada. Eu pedi desculpas por deixá-la com medo.
- Eu não tenho medo!
Péssima mentirosa.
- Só tomei um susto. O que não é de se admirar, com você zanzando pelo escuro, desse jeito.
- Coisas interessantes acontecem no escuro.
Isso é verdade. Peguei um sorriso no seu rosto, devia estar lembrando-se daquela vez que eu...
- Veio procura alguém?
- Ah, sim.
Ele se aproximou dela, fitando os seus olhos arregalados. Ah, ele ia fazer o negócio com os olhos, droga! Eu amava isso, que saudades. Faz comigo isso, Damon!
- Sim, eu procuro alguém.
Ela não estava respirando. Se mecha minha filha, ou ele vai entrar na sua boca, logo. Ou você quer isso? Ah, que ódio! Eu vou lá. Mas ela se virou no instante, com a mente confusa e distante.
- Não! Vou ... Eu vou sair agora. Se você está procurando alguém, melhor procurar em outro lugar.
Isso, corra já daí. Ela abriu a porta, quando a voz cortante de Damon atravessou o ginásio, cortando o meu coração morto.
- Talvez eu já a tenha encontrado.

Capítulo 13 - Klaus

"É meio chato viver para sempre. Depois dos primeiros séculos, as coisas ficam .... tediosas. Sim, são sempre as mesmas coisas e saber que nada pode te deter, te dá uma sensação muito estranha. Ás vezes sento vontade de me enfiar uma estaca no coração para acabar com isso, mas nem isso resolveria... É, é chato isso."

Mas tudo mudou um séculos atrás. Eu estava entediado como sempre, quando chega uma carta de um pai desesperado. Sua filha estava em estado terminal, uma bela moça que definhava em seus últimos dias. Ele soube da minha "condição" e como o amor de pai é grande, eu era o seu último recurso.
Soube que seu nome era Katherine e era extremamente bonita e adorável. Eu tinha que vê-la, conhecê-la. Cheguei em poucos dias e encontrei o senhor sentado na poltrona, com o rosto pálido e com os olhos tristes, distantes. Tratei de conversar com ele sobre o que ocorreria com ela e mesmo assim, ele tomou sua decisão.
- Faça o que deve ser feito.
Essa era a minha deixa. Observei como ele saiu lentamente da sala, ainda ponderando.
Andei até a porta indicada, sentindo a confusão da mente delicada atrás de mim. Abri a porta - que estava trancada, mas isso era fácil para mim - e olhei sob o lençol de seda branco, a pequena figura dela. Ela estava frágil, e não pude entender de cara que doença seria essa. A sua respiração era pesada, o seu peito se projetava para cima e para baixo com rapidez, mas ela não fazia barulho ... Parecia que estava pensando no que fazer. Corajosa.
Sorri um pouco e parei para poder analisá-la melhor: seus cabelos eram dourados, vivos e compridos. Seu corpo era estonteamento, sua respiração me convidava ... Pude sentir um fraco pulsamento nas veias e o seu coração que batia relutantemente. Cheguei perto da cama e me imobilizei.
Não demorou muito para ela levantar o lençol. Ela se chocou com a minha presença, pouco tempo depois ela começou a me analisar também. Tirei a minha capa de chuva, colocando-a gentilmente no chão. Passei a notar como ela era tudo o que eu imaginava: boca suculenta, traços finos, corpo proporcional. Seus olhos claros me fitavam com clareza, quase me desafiavam. Eu ri com pensamento, já que ninguém sequer olhava nos meus olhos, especialmente, quando estava prestes a entrar em sua cama.
Eu queria sentir o seu corpo se moldando a mim. Sim, eu precisava sentir o seu calor frágil, seus lábios no meu peito. Então, pulei em cima da cama e fui direto ao seu pescoço, sim o seu precioso pescoço. Afundei meus caninos na pele, o sangue veio facilmente. Notei como seus braços envolveram a minha cabeça, fracamente.
Ela estava fraca. Peguei-a no colo, tirando a sua camisola e juntando-se ao meu peito que era frio, mas serviria para algo. Depois de conseguir o suficiente para mim, pude olhar em seu rosto, os olhos profundos me tomando e mergulhando dentro de mim.
Acho que foi nessa hora que ela me enfeitiçou, e em seguida me beijou. E nós continuamos, durante várias décadas a seguir o mesmo ritual, até que chegou o dia.
Mas isso iria mudar. Em breve eu a teria de volta, deitada na minha cama, me acariciando e me trazendo uma boa xícara de café com canela.

Capítulo 12 - Hot

Quente, estava quente. Fazia tempo que não suava assim, podia sentir algo escorrendo em minha testa. Alcancei um lenço com a mão direita que estava na cabeceira e enxuguei-a. Abri os olhos e noite a cama vazia, sem ninguém. Me senti meio sozinha, como um vazio que há tempos eu não sentia. Odiava essa sensação, há tempos eu vagava por aí sem a ajudava de ninguém, mas ultimamente eu me sentia fraca e isso não era bom. Eu só queria voltar para casa e me aconchegar na minha cama, esperar o café ser servido, ouvir mamãe me chamando para me ajudar com as flores e ouvir a história do dia, que meu pai contava sempre nas tardes. Eu queria isso. Eu quero ter isso de volta.
Eu estava de lado, com o lençol me cobrindo. Olhava o pequeno flecho de luz que entrava no quarto, ousando cada vez mais chegar perto de mim. Mas eu estava com o anel.
O anel que ganhei, essencial para a minha sobrevivência no sol. Ele era pesado e muito notável, mas eu agradecia muito por ele. Gostava de olhá-lo durante as primeiras horas da manhã e ver como as lembranças vinham até mim e queimavam sensações. Decidi olhar para ele, procurando colocar a minha mão esquerda a vista. Mas ele não estava lá. E nem na outra mão direita.
Abri os olhos totalmente, observando todo o redor. Nada de anel. Verifiquei a cama, a cama ao lado, o armário e embaixo da cadeira. Nada. Ele havia evaporado, como eu seria em alguns segundos.
- Está procurando isso?
- Sim! Dê-me.
- É? E se eu não der, o que você fará?
- Você se arrependerá pro resto de sua existência.
Ele deu um sorriso aberto, mostrando os seus dentes brancos perfeitos, e abrindo suas presas.
- Kath, eu já me arrependo. Eu me arrependi de ter te conhecido. Agora, não posso mais deixar você ir.
Observei como o seu olhar ficou afiado, vindo em minha direção. Não consegui ultrapassar a barreira de seus ombros extensos e seus braços mil vezes mais fortes que a minha força. Estava presa no meu próprio canto.
- Cedeu já? Eu esperava mais de você.
Ele sorriu novamente.
- Eu cansei, não consigo mais viver assim. Eu quero você.
Observei como o choque percorria discretamente o seu rosto, os músculos ficando tensos através da blusa de algodão preta
- Você não pode brincar comigo.
- Não, eu falo sério. Eu quero voltar.
O sorriso se tornou aberto, largo e a sua boca encostou os meus lábios. Passei as mãos entre as suas costas, reconhecendo cada pedaço. O cheiro era familiar, especialmente perto da nuca. Senti que não existia mais nada ali. Senti um puxão por entre as minhas pernas e logo eu estava no ar, e novamente, na cama. Consegui ficar em cima, tirando a camiseta algodão com facilidade. Fui para a calça, onde enfiei a mãos, tateando e procurando o que eu queria. E achei, Apertei bem forte entre as minhas mãos, peguei o anel e sai correndo do quarto, para longe. Bem longe.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desculpas!

Oii pessoal
desculpa não ter postado ontem,mais hoje postei 3 para compensar ontem!!!
Espero que gostem
beijosss*-*

Capítulo 11 - Queda

A minha queda foi espetacular. Caí com a cara no chão, indo direto para o mar de folhas e terra. Não, isso não era certo... Ela não podia se meter na nossa vida assim. Ajeitei meu cabelo, tirando as folhas e arrumando-o em forma de coque. Subi novamente na árvore, fitando o espelho que continuava o interrogatório.
- E eu não sou assim.
- Não, você é uma guerreira. Você é ... Você mesma.
Não, você é ... Uma humana chata.
- Você era muito próximo a ela?
Uh, se era.
- Sim.
- O que aconteceu?
Quem ela era? Uma detetive do CSI?
- Ela morreu.
- Deve ter doído terrivelmente, eu sei como é.
Não, você não sabe.
Stefan estava confuso. Eu conhecia bem ele, mas aquele olhar ... Não era ele. Definitivamente, não era o meu Stefan. Mas ele ... Não entenderia, ninguém entenderia.
Senti uma sensação esquisita, havia alguma coisa ali. Era algo forte, estava afetando a minha cabeça. Minha mente estava desfocada e meus olhos já não me obedeciam mais. A última coisa que eu pude ver foi Stefan a beijando. Ele precisava se tratar. E ela, morrer.
Desci da árvore com cuidado redobrado, tentando focar a minha mente, para chegar rápido a pensão. Lexi, eu precisava falar com ela.
- Lexi? Você está aí?
Nada. Nada na sala, nada na cozinha e nem no quarto. Só um bilhete:
“Kath, preciso resolver algo importante. Bjos, Lexi."
Filha da mãe, foi sumir logo agora. Ela sumiu. Bem, só uma coisa a fazer: ligar a TV e assistir Oprah, enquanto o sono não vem.

Capítulo 10 - Meu pior pesadelo:parte II

Resolvi dar uma olhadinha na minha cópia travessa. Stefan não deu bola para ela a semana inteira, mas soube que irá ocorrer um baile em breve e ele adora essas oportunidades para soltar o romântico escondido nele. Eca. Fui até a casa dela e cheguei bem perto da janela da sala facilmente e encontrei um cantinho onde a cortinha estava entreaberta. Iria brincar de big brother!
As três meninas-do-pacto-furado estavam lá, descendo as escalas como se estivessem em um filme da Lindsay Lohan. Patético. E os vestidos eram péssimos. E elas estavam gordas. A campanha tocou e um loirinho fofinho começou a falar. Eles entram no carro esporte azul e eu me aprontei para segui-los. Nada de Stefan.
Eles foram até o ginásio de esportes da escola, ele estava incrivelmente e surpreendentemente bonito. Ela estava de olho na multidão. Droga, ela estava procurando ele. Droga, ele estava lá. Droga, ela estava indo até ele.
Grudei meu rosto no vidro da janela.
- Quer dançar? - perguntou ela, em um tom insinuante
Biscate, piranha. Já não bastava os outros, tinha que querer ele também?
Há! Bem feito, uma loira platinada entrou no lugar e interrompeu os dois. E começou a ficar muito próxima a ele. E a enrolar os seus braços nos dele. E a se ESFREGAR NELE! Que coisa, eu tinha vindo parar nas cidades das piranhas? Já eram duas na minha lista, e ainda nem havia checado Damon. Damon, eu precisava ver ele também.
- Elena acabou de sair. - ouvi uma voz preocupada, interrompendo meus pensamentos.
- Este é um país livre. - disse a bruxinha
Eu ri. Estava gostando dela.
- Ela foi com Tyler Smallwood.
Que coisa, eu piscava um momento e já acontecia algo. Acho que finalmente teríamos ação por aqui. Houve um pequeno tumulto entre eles e pude notar rostos preocupados.
Vou procurar a minha cópia. Viu, eu é que sou a bozinha da história.
Um passo mais para frente e já consegui localizá-la. Ela estava em um carro, com mais três amigos. Opa, diversão em grupo? To dentro!
Os segui. Eles foram para um cemitério. Ótima escolha! Assim, terei menos trabalho com vocês. Andaram pelo local e pararam em frente às ruínas de uma igreja.
- Por que não entramos? - ouvi alguém dizer
Não entre. Na minha igreja não. Caem fora, voltem ao bailinho. Dei a volta pelo redor da igreja e procurei uma árvore alta para ter uma visão melhor. Ajeitei-me e pude ver pessoas vindo. Por que eu tinha que lidar com isso? Minha cópia. Ela e um grandão começaram a se amassar. Não disse? Cidade das piranhas.
Uns gemidos tomaram minha mente. Ela começou a se movimentar e o vestido rasgou. Um rosto de raiva assolou o garoto, ela ficou sem ação. Percebi ao longe, Aldo na escuridão se mecher. Era Stefan. No seu melhor estilo salvador. Uau, meu garoto estava mesmo bravinho. Ele lançou o pobre garoto para o lado, fazendo com que ele batesse em uma lápide.
- Um cavalheiro não insulta uma mulher. - disse Stefan, nervoso
Bem, isso eu discordo de você. Em algumas situações a gente perdoa e você sabe disso.
- Stefan, pare! - gritou minha cópia, aterrorizada
Que coisa coisa, estragou a diversão! Nessa hora, ouvi um barulho atrás de mim. Me virei rapidamente e lancei uma onda de poder, mas não encontrei nada. Bem, deveria ser só um animal, ando muito assustada a toa ultimamente. Bem, voltando aos dois...
Droga, carona? Ele estava oferecendo uma carona para ela.Espero que ele só a leva para casa e a coisa acaba por aí, certo?
Errado. Eles foram para a pensão onde Stefan estava hospedado. Subi disfarçadamente pelo lado de fora pensão, me acomodando em uma árvore vistosa e gigante. Olhei para a janela dele e encontrei Stefan na janela, olhando para o nada. Ele estava tenso, esperando algo. Onde e cópia estava?
Minutos depois ela aparece no quarto, se enroscando em um cobertor dele. Ela sentia o cheiro do cobertor e começava a se esfregar nele. Eca, totalmente oferecida.
- Acredito que é melhor levar você para casa.
Isso! A leve para casa.
- Porque você me odeia?
- Eu não te odeio, Elena.
Mas eu sim, piranha. Caia fora.
- Você me esnobou em público várias vezes, me humilhou na escola...
Céus, ela era chata. Mate-a Stefan.
- Por que você me odeia tanto? O que pode ser tão ruim?
É Stefan, porque você a ignora? Quero ver a sua desculpa esfarrapada.
- É que ... É que você me lembra alguém.

Capítulo 9 - Meu pior pesadelo

Estava na pensão, mas ela estava diferente. Sim, era definitivamente a pensão: as paredes intactas, a bola de futebol jogada na entrada do quarto dos gêmeos, a bagunça da Lexi. Mas era estranho, o lugar parecia mais negro .., talvez a escuridão e o som de chuva estivessem me dando outra visão da pensão.
Levantei da cama, enrolada nos lençóis. O meu cabelo acordou de má vontade e não se aquietava. E estava frio, muito frio. Havia uma corrente de cento que não fazia à menor ideia de onde vinha, mas ela se enrolava em meus pés, envolvia meu corpo sob os lençóis e parava na minha barriga, onde queimava. Credo, eu precisava encontrar as minhas roupas.
Passei pelas roupas de Lexi e andei em direção ao meu armário. Abri e não encontrei nada. Droga, onde estavam elas? Pensei por um instante e resolvi tentar o armário de Lexi. Nada também.
Que raios?
Decidi por pegar as roupas da bagunça dela, e andei até a pilha no chão. Me abaixei para pegar uma blusa, quando, bem na frente dos meus olhos, uma fumaça passou por elas, fazendo com que a pilha sumisse. Que coisa, esse truque me assustou. Fui para o banheiro, ver se havia algo por lá. Entrei nele, virando para encontrar o espelho. A minha imagem era normal, a não ser pelo cabelo estranho e pela minha pele cansada. Céus, estava um quase-lixo. Abri a torneira e peguei um pouco de água com as mãos. Abaixei-me para alcançar mais água ...
Ah, a queimação na minha barriga de novo ... Isso doía muito. Levantei-me e olhei para o espelho, vendo uma sombra.
Pesadelo ... Pesadelo. Isso! Era um sonho estranho e, ruim. Vir-me-ei para a janela, quando vi a figura gloriosa que brilhava por trás do vidro.
- Lexi, acorde!
Hã? Ah, acordei.
A dona da pensão estava revirando Lexi, que dormia que nem uma pedra.
- Ah, que bom que você acordou, Katherine. Tente acordar essa menina, por favor. Há uma carta para ela na cozinha.
- Claro, acordo. Você poderia me dizer de quem é?
- Ah, isso eu não sei: só havia o nome da Lexi no envelope.
Estranho.
- Acorda, guria!
Eu gritei. Vingança é um prato que se come frio.
- Mas que droga Kath! Você andou bebendo de novo?
- Não. Acorde, chegou uma carta para você.
- Carta? De quem?
- Não sei. A Carmen veio aqui lhe acordar, mas você dormia feito uma pedra.
- Ah, cala a boca.
- Vá pegar a carta.
- Pego. Mas uma condição: você vai, a partir de hoje, dormir vestida. Isso pode parecer meio lésbico.
- Ah, claro.
Droga, ela falava a verdade. Droga, que sonho esquisito.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Capítulo 8 - O Encontro

Os nossos olhares cruzaram-se. Em choque, os olhos arregalados foram se acalmando, suspiramos. Lexi, perplexa, falou em um tom alto.
- Não pode ser!
- Sim, pode ser. Ele voltou.
- Ele? Não pode ser mesmo!
- Pegue o celular e ligue para o último número.
- Não!
Ela estava me irritando, eu nunca iria brincar em se tratando dele. Olhando fixamente para mim, ela começou a prender o meu olhar, buscando algo para discordar. Depois de cinco minutos, ela pegou o celular quebrado do chão e saiu do quarto. Eu precisava de um ar. Peguei uma jaqueta que estava ao meu alcance e deixei meus pés me guiarem, seguindo sem rumo. O meu instinto de alerta estava ligado e parecia uma deficiente checando a toda hora a minha volta e mudando sempre de caminho. Tinha a impressão que ia me perder. Parei por um instante e vi onde estava. Um cemitério. Meus pés me levaram a um cemitério? Mas eu não tinha nada a ver com cemitério ...
(Se você foi engraçadinho e fez piadas sobre eu ser uma morta, só que viva, eu não gostei. E não ri.)
Parei por um instante e a vi. De novo. O meu dia só piorava. Estava ela chegando perto de umas lápides, a minha cópia mal feita.
- Oi, mãe. Oi, pai. - sussurrou ela.
Ela estava falando com quem? Olhei ao meu redor e não vi nenhum movimento. Ah, ela estava falando com as lápides... Que guria estranha. Ouvi passos se aproximando. Aposto que ela se assusta em três, dois, um...
- Meredith! Bonnie! Que susto!
É, eu sou demais. Susto mesmo ela teria se eu saísse da árvore e cortasse o pescoço das amigas delas, isso sim seria um susto. Minha cópia parecia muito triste, deslocada. A baixinha começou a contar umas mentiras para tentar acalmar a amiga, acho. Ah, amigas... Eu sentia falta de ter amigas. Lexi era uma boa companhia, mas sabia ser estranha às vezes. Acho que ela se expõe demais com humanos (principalmente homens) e um dia vai se arrepender disso porque ...
Sangue. Senti cheiro de sangue. As três tolas estavam se furando? Ainda bem que esse sangue não me afeta, geralmente quem tem com problemas de sangue de adolescentes são vampiros mal resolvidos.
Para que elas estavam se furando mesmo?
- E eu juro não descansar até que o Stefan me pertença. - ouvi a cópia malfeita dizer.
- O QUÊ, PIRANHA?

Lancei uma rajada de vento em direção a elas. (Isso sempre assustava as crianças).
- Está escuro. - disse a minha cópia surpresa.
Isso, está escuro. Para casa, crianças!
- É melhor a gente ir para casa. - disse a baixinha.
Isso, vão para casa. E desistam da ideia.
Voltei para a pensão pensando na bendita cena: quem ela pensa que era? Ela deveria ter algum distúrbio ou era doida mesmo. Nem pensar que ela chegaria perto dele... Eu precisava tomar uma atitude. E iria, se não tivesse com a estranha sensação de alguém me seguindo. Cortei caminho e me afundei nas ruas mais movimentadas, tentando me misturar a multidão. Finalmente, cheguei à pensão e fiquei extremamente feliz por estar em casa.
Em casa?
Fui direto para o quarto e me esparramei na cama. Virei para o lado da cômoda e tomei um susto: o bendito celular estava ali, bem ao meu lado, tocando. Eu atendi.
- O QUE FOI?
- Nossa, Kath! O que aconteceu?
Sim, era ele. Klaus.
- Péssimo dia, péssima hora. ME DEIXE EM PAZ.
Gritei loucamente para o aparelho e em seguida, desliguei. Adorava ficar por cima.

Capítulo 7 - Saudades

Achei o pequeno aparelho em minha bolsa. Ele era bonito, mas não me recordo de ter o comprado. Eu o atendi.
- Olá, Kath!
Essa não! Ele não...
- Eu sei que você está aí. Responde, por favor.
- Klaus. Você está vivo.
- Estou! Não é maravilhoso. Quer dizer, vivo não no sentido humano, mas estou andando ...
- O que você quer? Eu já lhe disse que não fui eu!
- Kath, Kath... Se eu não lhe conhecesse tão profundamente, poderia até ter caído.
- Mas eu falo a verdade! Não me encare, eu odeio perseguição!
Estava com medo. Joguei o telefone na parede e congelei no mesmo segundo.
Estava desprotegida. Ele estava solto.
- Kath? Kath! Você está bem? O que aconteceu criatura?!
- Ele voltou.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Capítulo 6 - John

As lembranças vieram. Foram inevitáveis, elas tomavam a minha mente de uma forma com que não conseguisse pensar em mais nada: só as relembrasse.
Era já noite e John ainda estava no trabalho. Nós já havíamos saído algumas vezes e não diferente de toda quinta-feira, iríamos nos encontrar. Mas aquele dia foi diferente. Fomos até um apartamento perto da saída da cidade, onde poucas pessoas conhecidas (e perigosas) podiam aparecer. Ele trancou a porta, olhou para a varanda da enorme janela e tirou o cinto, colocando-o na fechadura da porta. Fiz ele se deitar no sofá, na minha posição preferida (eu gosto de mandar) e fui chegando aos poucos perto dele. Peguei um morango que estava em cima da mesa de cabeceira, coloquei um pedaço na boca, mordendo em seguida. Eu o notei abrindo a boca, pensando que eu ia levar até ele, e quando ele percebeu que não iria fazer isso, me pegou da mesa e me pôs embaixo dele, no sofá.
Não precisávamos de muita coisa, tínhamos algo especial. Foi algo no primeiro olhar, me queimava ver ele de longe, sem poder tocá-lo. Era automático, o beijo era natural. Ele tinha tudo que eu precisava e me deixava extremamente feliz poder tê-lo quando quisesse.
Desabotoei a sua blusa, quando ainda ele estava preocupado em passar as mãos pela minha “parte de trás” (e olha que ele insistia nessa parte), quando notei uma coisa. Essa não, ele estava ferido.
Foi um tiro. Ele estava ferido. E sangrando. E eu me transformando.
Eu não lembro de mais nada. Só de me afogar no seu peito, partindo para o pescoço, quando um mar de sangue veio até a minha garganta. Ele ficou imóvel, mas quando suas mãos me tocaram, eu acordei.
Não havia muito que fazer... Eu o transformei, dando-lhe um pouco do meu sangue e matando-o em seguida. Pela manhã ele estava completo e ... Confuso.
- Você não teve culpa. Eu sabia do risco, pois já estava desconfiando e naquele dia, me descuidei. – ele disse, olhando profundamente em meus olhos
- Ah, John... Eu não queria ter feito aquilo, não sabia o que fazer quando você estava morrendo. Fui egoísta ao te transformar! – eu disse, retribuindo o olhar
- Não, eu meio que queria ... – ele disse, mas não o deixei terminar.
Segurei o seu rosto e o beijei. Não precisei de muito incentivo para me aproximar mais.
Ele me puxou para mais perto, me pegando em seus braços e colocando-me em seu colo. Ele começou a suspirar e, deslizou a mão pelos meus cabelos. Quando chegou perto do meu pescoço, começou a sentir a pulsação da minha corrente sanguínea e começou a vibrar ... O cheiro o afetava. Ele imediatamente comeu a beijar a minha nuca, segurando minhas pernas mais próximas a ele, quando virei para poder beijá-lo novamente.
Seus olhos ficaram negros e suas veias saltavam o rosto. Então, ele me mordeu.
Ele não sugou muito, pois estava agora concentrado em tirar o paletó. Enquanto ele se distraía com os botões de sua blusa, eu tratei de logo me sentar na cadeira, pois a recepcionista já estava a um minuto de abrir a porta. John percebeu no instante em que me sentei e tratou de ir para a poltrona.
- Olá, desculpe a demora. Senhorita, deseja alguma coisa para beber – ela perguntou.
- Nada. E muito obrigada por trazer. – John disse, rudemente.
Sorri com o seu mau humor.
Ela entregou um envelope branco, com o logotipo da delegacia e tratou de ir em silêncio, de volta a sua mesa.
- Aqui está, faça bom uso. – ele disse, entregando-me o envelope. Em cima, havia um bilhete com a sua caligrafia:
“Vejo-te depois, ela está nos escutando. Cuidado ao sair para não machucá-la.”
- Certo. Muito obrigada por tudo. – eu lhe falei, mais alto que o necessário, saindo em seguida.
Mandei um beijo pelo ar. É claro que iria vê-lo.
Conferi o envelope e tudo estava completo. Consegui me matricular na escola do pessoal da pensão e, incrivelmente, um emprego de balconista em uma livraria suburbana. Estava indo tudo maravilhosamente bem. Cheguei ao período da tarde na pensão, com cara de felicidade.
Estava bem corada também pois estava sem fome – havia feito um lanchinho no caminho – e isso sempre me deixava de ótimo humor. Fui diretamente para o quarto, guardar as minhas compras (o vendedor me adorou e me deu tudo como presente) e fui direto para o chuveiro, precisava me recompor.
O dia seguinte foi tedioso. Acordei cedo, fui para a escola e logo após, fui trabalhar. Voltei quase de noite para a pensão e se já não estivesse morta, já teria morrido de tédio.
Passei por todos, dando um sincero olá, me desculpando por não poder me juntar no jantar. Dei um olhar profundo para Tyler, que havia me dado uma cantada bem velha hoje de manhã, no café. (e olha que eu sei quando a cantada é velha)
Entrei no quarto, deixei minha bolsa em cima da cama. Lexi já estava dormido (ou fingindo). Liguei o computador com certo custo, quando ouvi um celular bipar. Fui verificar a bolsa da Lexi, mas não era o dela. Acho que era o meu, mas ... Eu não tinha celular...

Webclip do episódio 2x16 - The House Guest

[Atualizado com legendas!] Foi disponibilizado um webclip do episódio de hoje, 2×16 – The House Guest.

Download - 2x16'The House Guest"


UMA NOITE DE CONFISSÕES – Os jogos mentais da Katherine ( Nina Dobrev ) estão dando nos nervos de todos, mas Damon ( Ian Somerhalder ), Stefan ( Paul Wesley ) e Elena ( Nina Dobrev ) percebem que os seus conhecimentos sobre a história de Mystic Falls irá ajudá-los a permanecerem vivos. Frustrada com o seu relacionamento com Matt ( Zach Roering ), Caroline ( Candice Accola ) descobre um novo jeito de chamar sua atenção. Alaric ( Matt Davis ) faz uma confissão surpreendente para Jenna ( Sara Canning ), e Katherine faz um tipo diferente de confissão para Damon. Stefan e Bonnie ( Katerina Graham ) tentam convencer Jonas ( Ator convidado Randy Goodwin ) e Luka ( Ator convidado James Bryton ) que todos deveriam trabalhar juntos, mas a falta da confiança de Jonas leva a um confronto violento e impetuoso. Steven R. McQueen também estrela.Michael Katleman dirigiu o episódio escrito por Caroline Dries.
Episódio online: aqui - http://www.tvpc.com/Channel.php?ChannelID=55 e aqui - http://clubedodownload.info/baixar/the-vampire-diaries-ao-vivo(a partir das 22 hrs – horário de Brasília)

Download sem legenda: ( em breve )

Download legendado: ( em breve )

Capítulo 5 - A república

Eu só podia estar sonhando. Estava em uma república, cheia de humanos, teria que manter um disfarce e estava feliz? Só podia ser brincadeira. É, eu estava no fundo do poço.
- Bom dia, dorminhoca!
Lexi me acordou, com um sorriso no rosto.
- Ah, já? Deixa-me descansar mais um pouquinho ...
- Nada disso! Você tem um dia cheio: arranje documentos, se matricule em uma escola e de preferência, arranje um emprego!
Ela deu as ordens, dando uma gargalhada maléfica no final.
- Você só pode estar tirando sarro de mim.
- Bem, se você quiser continuar aqui, PROTEGIDA, terá que agir como uma humana. E eu estou indo, beijos!
Ela disse, fechando a porta em seguida. Quero voltar a sonhar. Mas, infelizmente, eu tinha que acordar. Coloquei um vestido azul claro que Lexi havia me emprestado e achei entre os seus sapatos uma rasteirinha branca. Tentei revirar o estojo de maquiagem, mas não achei nada do meu estilo. Eu precisava urgentemente fazer compras.
Abri a porta lentamente, olhando para todos os lados. Passei pelo corredor e cheguei a uma ampla sala, com uma decoração eclética. Haviam quatro sofás no espaço, com alguns pufs em volta. Havia uma grande estante, cheia de porta retratos com fotos diversas, a sala era colorida e estranhamente, me senti bem lá.
- Er.... Olá?! - uma voz me distraiu dos meus pensamentos
- Olá! - eu falei, surpresa
- Precisa de ajuda? O Tyler não lhe indicou a saída? - a voz era de um jovem alto e magro, de cabelos desgrenhados
- Quem? É ... Quer dizer, não. Na verdade, eu estou dividindo o quarto com a Lexi, sou nova na cidade. - eu falei, minha voz saiu confusa
- Ah, desculpe. Eu pensei que você estava saindo do quarto dele... Bem, desculpe. - ele falou, meio envergonhado
- Prazer, sou Katherine. Mas eu prefiro Kath. - eu lhe disse, estendendo a mão.
- Prazer, eu sou Matt. Bem Vinda a pensão e, espero que você goste da cidade. - ele me cumprimentou, dando um meio sorriso
- Vamos tomar café? - ouvi uma voz serena me chamando.
Era a dona da pensão. Acho que meu sonho foi um pouco real.
O café estava ótimo. Quer dizer, se ainda estivesse viva, teria adorado. Comi pouco para não fazer desfeita com a senhora, mas logo disfarcei e tive que vomitar, para não ficar com aquilo parado no estômago. Eu precisava me alimentar de verdade.
Saí logo após e segui para a delegacia. Eu precisava ver o John para acertar minha estada na cidade, ou melhor dizendo: precisava de documentos falsos.
Aproveitei uns caminhos mais calmos e aproveitei para correr. Eram sete quarteirões segundo o Google, iria ser muito cansativo e tedioso se fosse a pé.
- Bom dia, senhorita. Em que lhe posso ser útil? - a recepcionista me disse, com um belo sorriso no rosto
Adorava ser chamada de senhorita.
- Sim, eu gostaria de marcar um horário com o delegado, é possível?
Na mesma hora, eu escutei a porta central abrir e ouvi:
- Katherine! Que prazer recebê-la aqui. Entre ... - John disse, com um maravilhoso sorriso no rosto
- Er... Olá! Eu iria marcar um horário com você, não quero incomodá-lo. - eu lhe disse, mas era mentira, queria resolver isso logo
- Que isso, você é conhecida. Alinda, traga um café para nós,okay? - ele falou, fechando a porta.
A sala estava reformada. Havia mudado muito desde a minha última visita, mas estava melhor. A parede que impedia a visão total da janela foi derrubada e o local foi tingido com cores claras, iluminando o ambiente. Uma grande mesa de madeira envelhecida roubava a cena do lugar, dividindo o espaço com duas enormes poltronas perto da mesa. Do outro lado, havia outra poltrona maior, onde John se sentou.
- Então, a que devo a agradável visita? Creio que você não estava só com saudades minhas. - ele disse, dando um meio sorriso ao final
Eu o olhei. Era estranho olhá-lo agora, pois estava tão diferente, ali uniformizado e com plena figura de autoridade. Ele era um pouco mais velho do que eu costumava a ficar e me sentir atraída, mas ele estava arrumado e cheirava incrivelmente bem.
- John, eu preciso de um grande favor seu. Eu preciso de documentos.
- Documentos, hum ... Então, você pretende ficar aqui? - ele disse, o sorriso aumentou.
- Sim, mas eu preciso de coisas boas, se é que você me entende. - eu lhe disse, firmando meus olhos nos dele
- Claro, eu lhe ajudo. Mas com uma condição.
Ele me disse, o sorriso se transformou em uma risadinha maléfica.
- Eu sabia. Que coisa?
- Ah, nada de mais. Só lhe peço que me visite constantemente.
- Claro, fechado!
Em seguida, ele digitou algo no computador. Alguns minutos depois, ele deu a confirmação.
- Está tudo certo. Logo trarão seus documentos, que você perdeu no terrível furação que ocorreu no últimos mês, na cidade vizinha.
Ele me disse, piscando o olho e saindo de sua poltrona e vindo até mim, sentando na minha frente. Céus, como ele gostoso. Estava cheirando maravilhosamente e me olhava com um tom provocador.
- Ah, muito obrigada. Irá me ajudar de uma forma que você não faz ideia.
Eu senti uma respiração forte chegando. Era ele, mais próximo a mim, com os olhos fixos no meu. Eu estava tentando imaginar o que lhe passava na mente.
- John, eu sinto muito por ter deixado você aquele dia. Eu fui para a sua casa depois, mas a sua esposa já estava lá.
Comecei a falar, sem nem haver uma pergunta
- Eu sei. O grandão parecia estar falando a sério, quando nos encontrou.
- Desculpe, eu deveria ter lhe dado um aviso, mas ele simplesmente apareceu. Achei que ele não falasse a verdade ...
As palavras saiam sem permissão. Senti uma agonia em meu peito, um calor me aquecendo e se transformando em algo mais ardente. Odiava lembrar isso. Lembranças deveriam ficar guardadas bem no fundo do meu ser.

Capítulo 4 - Cuidado,garota!

Estava chocada. A figura escondida entre os matos e os túmulos era, igual a mim. Parei de respirar. Se eu já não estivesse morta, com certeza agora, eu estaria. Ela tinha o mesmo cabelo loiro longo, os olhos claros e expressivos e vestia uma calça jeans e uma blusa que me lembravam minha roupa. Precisava chegar mais perto, minha curiosidade ficava cada vez mais crescente.
Andei por de trás das árvores, e constatei que não havia ninguém por perto. Pude chegar mais perto, e ter uma visão privilegiada do alto da árvore. Bem, ela parecia mesmo comigo, ainda mais de perto, a não ser pelo fato de ser mais bronzeada que eu.
Eu tinha que arranjar um jeito de me livrar dessa cor de gasparzinho, pensei.
Ela parecia muito pensativa. Começou a revirar sua bolsa, e de lá retirou um pequeno caderno de capa azul, e estranhamente, começou a falar sozinha com o objeto inanimado.
- Querido Diário, hoje eu encontrei ele. Apesar de tudo - e olha que eu tentei de tudo - ele não me olhou.
Deve ser por causa da sua cor de queijo cheddar. Pensei e sorri. Mal eu fechei e abri os olhos, apareceram mais pessoas. Pareciam ser conhecidas da minha cópia. Uma alta, magra e outra baixinha, ruiva.
- Elena, você por aqui! Estávamos te procurando ... - a baixinha falou.
- Ah, Bonnie, você sabe. Ele nem me olhou! O que eu posso fazer, eu preciso dele .... Eu tenho que ficar com ele - ela disse
- Elena, espere. Nós vamos conseguir que tudo dê certo. Stefan a notará de qualquer jeito. Lembra-se do pacto? Nós não a deixaremos sozinha, ajudaremos você a conseguir o Stefan! - a outra alta magrela falou
Espera ... Stefan? Eu caí da árvore. Meu Stefan?
Eu me cansei daquilo. Queria saber se era o Stefan que eu estava pensando! Errr... Mas não poderia saber agora, porque uma monte de adolescentes chegava ao local. Será que por aqui não havia escola?.
Saindo do parque, me misturei a multidão que enchia as ruas. Andando, atordoada pelas ruas, estava no meu pior estado.
- Eu não posso acreditar!
Ouvi a voz estridente, chamativa.
- Não ...Lexi? Lexi!
Lexi era quase irmã dos Salvatore e, quase minha cunhada.
- Então, mas você está loira! Amei o seu cabelo!
- Gostou? Fiz em sua homenagem...
Passamos o restante do dia conversando. À noite, decidimos que era hora de caçar. Vesti um vestido curto azul marinho e ela, uma saia vermelha e uma blusa regata preta. Trocamos olhares para ver quem colocava o sapato preto, mas ela acabou pegando primeiro. Eu optou então, por um prata. Adorava fazer compras, porque eram .. de graça.
O local escolhido era um barzinho local, mas charmoso. Sentei-me perto da janela da entrada. Lexi foi buscar doses para a gente. Sorri para alguns desconhecidos, entretida com uma luz que saía do banco. Mal me acomodei, um rapaz moreno, de baixa estatura e barba por fazer se aproximou.
- Você está machucada?
Essa não. Será que havia sobrado alguma mancha de sangue no vestido? Lexi me confirmou que estava tudo limpo. Mas...
- Não? Por quê?
- Porque você caiu do céu, baby!
- Ah, que idiota!
Levantei-me e fui procurar Lexi. Preocupei-me a toa, que estúpida. Passando entre as pessoas, notei em um canto perto da janela uma gargalhada familiar: John! Eu o transformei, há certo tempo. Ele era o delegado da região, e não deveria ter me prendido aquele dia.
- Então, o que faz por aqui? Não vai me dizer que foi você ... - ele me falou, surpreso
- Eu o que? - eu falei, genuinamente com dúvidas
- O corpo deixado ali na frente, sem sangue.
- Corpo?
Só me faltava essa.
- Me parece um vampiro. - ele falou para mim.
- Lhe parece? Mas é. - eu falei, meu pensamento indo cada vez mais longe.
- Então ... Foi você? - ele, falou, engolindo a seco.
- Claro que não! Por que eu iria fazer algo desse tipo? - eu não reconhecia o corpo.
- Então está bem, vou confiar na sua palavra. - ele falou, como se pudesse fazer algo contra mim ...
Eu ri com o pensamento de que ele poderia me fazer mal. Juntas, eu e Lexi, éramos imbatíveis, com uma experiência de mais de quinhentos anos de idade. Ainda bem que meu corpo não demonstrava. Aliás, eu agradecia por ter sido congelada na imagem de dezoito anos, o que realmente, era perfeito para mim.
- Kath, onde você estava? - Lexi veio sorridente demais, com uma garrafa na mão (que já estava na metade).
- Aposto que aqui vendem garrafas pela metade! - eu falei, pegando o que restava.
- Ah, você sempre esperta! Acertou! Então, arranjei uma boa mesa para nós duas. Fica mais para dentro, e tenho certeza que você vai adorar nossas companhias! - ela falou, com um sorriso no rosto e uma expressão de quem estava aprontando.
Na mesa, descobri que tínhamos acompanhantes: dois morenos, um mais alto, que logo abriu um sorriso para mim, e puxou a cadeira para perto dele. O rosto dele estava iluminado. Deve ser a bebida, eu pensei. Mal deu tempo de olhar para ele, quando, meu olhar desviou para a bancada a frente. Estava ele, Damon.
Não sei quanto tempo passou ou o que o moreno estava falando para mim, eu só prestava atenção nele. Fazia algum tempo que eu não o via, desde aquela terrível ocasião. Damon é, sem dúvida, a minha primeira escolha de sempre ... Seus olhos fixos em mim, quando eu o transformei, numa manhã de segunda-feira, ainda na cama, me congelaram o coração. Ele estava bem como sempre, calças jeans escuras, sapatos fechados e camiseta preta, acompanhada por uma jaqueta de couro preta. Afinal, ele vestia tudo preto, porque não precisa de nada, aliás, não precisava vestir nada mesmo.
Mas .... A gente junto é difícil. Levantei da cadeira e, Lexi me acompanhou.
- O que foi?
- Damon.
Ela me acompanhou, silenciosa. Olhava para mim e desviava o olhar, incerta do que faria.
- Você já tem um lugar?
- Como?
- Casa.
- Não.
Ela sorriu, me puxando pelo braço e nos direcionando.
- Esse problema eu posso te ajudar.

Oie!

Oie pessoal cheguei e vou começar a postar agora.
Se eu tiver tempo posto 3 capítulos,espero que gostem!
Hoje tem uma coisa diferente para os fãs de Vampire Diaries,hoje,como todo mundo sabe é o dia de passar um novo episodio da série no canal CW,então eu vou postar para vocês o site direitinho para vocês e tudo para todos conseguirem assistir ao vivo,so que é inglês e sem legenda por que é ao vivo nos Estados Unidos!
Mais espero que gostem da coisinha nova que vou por para vocês ....


*-* Beijoss Kathy

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Capítulo 3 - Eu voltei, de novo!

Dor. Minha cabeça doía. Era uma batida constante em minha cabeça, que me fazia tremer até os dedos dos pés. Levei minhas mãos até meus olhos, esfregando-os para poder clarear as ideias. Abri meus olhos calmamente, encontrando um foco de luz branca vindo de uma lâmpada.
Estava em um hospital. O quarto claro, tinha as cortinhas bege, tinta branca nas paredes e três móveis no quarto. Nada de cortinas vermelhas, tapetes, sofás e espelhos. Nenhum cuidado no quarto.
- Bom dia, garota! Como você está?
Ouvi uma voz toda animada, interrompendo os meus pensamentos
- Eu? Eu estou melhor, obrigada!
O sorriso aberto em seu rosto era otimista. Os olhos claros, eram azuis profundos ... olhando por um certo tempo, comecei a mergulhar em sua imensidão. Me lembravam de alguém.
- Você vai ter que passar em alguns testes.
Testes? Acho que não, doutor.
Levantei em um movimento rápido, o que fez seus músculos ficarem tensos por baixo do uniforme azul. Me aproximei, olhando-o fixamente e pedindo desculpas pelo susto. Foquei meus olhos nos dele, me concentrando.
- Como você me achou?
- Uma enfermeira encontrou você no jardim do hospital, com sérias queimaduras.
- Meus pertences?
- Estão no arquivo do hospital.
O sorriso dele era bonito, já falei isso? Ele era um pouco mais alto do que eu, musculoso demais para ser um médico. Mas, aparentemente, acho que era. Cheguei mais perto, deixando o seu perfume me incendiar.
A sede veio como em um baque. Fechei a porta, deixando as presas saírem da minha boca e agarrei o seu pescoço, prendendo-o com meus braços. O sangue fluía dentro do meu corpo, me recuperando pouco a pouco. O corpo foi ficando cada vez mais fraco, mais fraco ... até que ele se foi.
Limpei minha boca, vestindo o uniforme dele. Levei-o até o necrotério, passando pelo arquivo e pegando minha corrente. Saí do prédio antigo, dando adeus e tentando reconhecer o lugar, mas não lembrava de nada. Devia ter exagerado na dose, dessa vez.
Andei lentamente pela rua, até chegar a um parque, muito bonito. Escondi-me atrás de uma árvore, e agora, só me faltava esperar. E ainda bem que não demorou muito. Um casal de adolescentes! Ah, eu amava adolescentes: sempre descuidados.
- Aqui, Bells, deita ...
- Aqui? Ah, não! Eu quero ir para a sua casa.
- Já disse que lá em casa não podemos ficar!
Olha, ele merecia um soco na cara por falar assim. Mas homens ficam descontrolados quando não tem o que querem. Então eles começaram no amasso. Me segurei para o riso não me denunciar. As mãos dele percorriam a barriga da moça, ela indecisa entre deixar a mão desligar para cima e para baixo. Precisava de uma brecha. É agora, Katherine.
- O que fazem por aqui, sozinhos?
E quando eles olharam, nem deu tempo de correr. Quer dizer, o peguei primeiro, porque era fortão, e depois a garota. Consegui me satisfazer por completo. Peguei os corpos, e comecei a arrastá-los para dentro da floresta, perto do cemitério. Enterrei os dois facilmente, quando ouvi um barulho.
Cemitério? Quem estaria lá? Escondi-me entre as árvores para checar melhor. Foi quando a vi.

Capítulo 2 - Meu suspiro

Senti um cheiro estranho, mas reconhecível. Danila ainda não havia trocado as flores da cabeceira. Eu lembrava bem desse cheio, era como me sentir em casa. Na verdade, eu estava em casa. Abri os olhos lentamente e tive um susto. Aqueles dias eu jurei que nunca mais iria reviver e, faria de tudo para não lembrar, mas eles insistiam em me perseguir.
As cortinas vermelhas do meu quarto estavam totalmente fechadas, ocultando a bela paisagem do jardim que tanto mamãe admirava. O quarto estava escuro e eu, coberta com os lençóis. Ouvia somente alguns passos na sala, o que se tornaram rapidamente em vozes. Reconheci a primeira, do meu pai e a segunda, era grave e ao mesmo tempo doce, sorrateira. Surpreendi-me com o meu sentimento de puro medo...
As frases eram ditas em quase pleno silêncio e, então, ouvi, o que seria a última frase que ouvi de papai:
"Faça o que deve ser feito."
E foi assim, então, que de repente, os passos começaram a ficar mais fortes e - por infelicidade minha - a vir em minha direção. Levantei os lençóis a modo de cobrir a minha cabeça. E só fiquei ouvindo...
De repente, ouvi um barulho da porta se abrindo, mas ela estava totalmente trancada... Os passos foram ficando mais fortes. Ouvi uma respiração pesada. De repente, tudo parou.
Passado alguns segundos, eu suspirei de alívio, e decidi sair debaixo dos lençóis. Abaixei-o lentamente e foi quando o vi.
Ele estava ao meu lado, com uma capa preta que o cobria inteiramente. Não demorou para me focar em ver seu sorriso aberto, brilhante no escuro. Ele suspirou e enfim, tirou a capa. Logo notei o seu enorme sorriso, os cabelos castanhos revoltosos e a boa vestimenta. Eu fiquei apreensiva e só o que saiu de mim foram suspiros...
Eu estava aterrorizada, mas a cada segundo que se passava ele parecia curtir mais ainda... De repente, ele se aproximou e mostrou os seus caninos...
Só o que eu me lembro depois disso foram os seus olhos vermelhos me fitando e, em seguida, ele pulando em cima de mim.

Promo extendida 2x16 - "The House Guest"

Confiram o vídeo promocional extendido do próximo episódio, 2×16 – “The House Guest” que vai ao ar na próxima Quinta-Feira, dia 24 de Fevereiro(amanhã).




Em breve legendado.

Sinopse do 2x16 - "The House Guest"

Graças ao Spoiler TV , confiram a sinopse oficial do episódio 2×16 – “The House Guest” que vai ao ar no dia 24 de Fevereiro na CW.

UMA NOITE DE CONFISSÕES – Os jogos mentais da Katherine ( Nina Dobrev ) estão dando nos nervos de todos, mas Damon ( Ian Somerhalder ), Stefan ( Paul Wesley ) e Elena ( Nina Dobrev ) percebem que os seus conhecimentos sobre a história de Mystic Falls irá ajudá-los a permanecerem vivos. Frustrada com o seu relacionamento com Matt ( Zach Roering ), Caroline ( Candice Accola ) descobre um novo jeito de chamar sua atenção. Alaric ( Matt Davis ) faz uma confissão surpreendente para Jenna ( Sara Canning ), e Katherine faz um tipo diferente de confissão para Damon. Stefan e Bonnie ( Katerina Graham ) tentam convencer Jonas ( Ator convidado Randy Goodwin ) e Luka ( Ator convidado James Bryton ) que todos deveriam trabalhar juntos, mas a falta da confiança de Jonas leva a um confronto violento e impetuoso. Steven R. McQueen também estrela.Michael Katleman dirigiu o episódio escrito por Caroline Dries.

As Botas da Elena!

Muita gente gostou das botas da Elena no episódio 2×14 – Crying Wolf, certo? Confiram a matéria que o WetPaint fez sobre elas.

O episódio 14 estava cheio de sangue e luta, com lobisomens morrendo por todo lado. Acho que ele não chama “Crying Wolf” por nada, certo? Para nossa sorte, havia uma boa dose de moda também! Nós não poderíamos tirar nossos olhos da bota de couro acima do joelho que Elena usava, especialmente quando elas ficaram envolvidos no corpo de Stefan… Mas vamos devagar.

Estas botas são tudo que você quer em um sapato: confortável (eles têm uma pequena inclinação), prático (que pode ser usado com praticamente qualquer coisa), e totalmente chique. Nós amamos os botões do lado, uma saudação a tendência militar desta estação. Essas curvaturas são incríveis também.

Quando botas acima do joelho, entraram em moda há alguns anos atrás, não estavam convencidos de que elas durariam mais de uma estação, e nós certamente não estavam prontos para experimentá-las nós mesmos. Avancemos para o presente, e nossas botas acima do joelho, são indispensáveis no guarda-roupa. Quem diria?

É o momento ideal do ano para pegar um par de botas, como muitas lojas limpando mercadorias de primavera. O par exato de Elena é uma Sam Edelman, e normalmente custa R $ 300. Encontramos à venda na bloomingdales.com por US $ 210.



Botas militares Sam Edelman “Pierce”, 210 dólares, bloomingdales.com

Se você estiver disposto a aceitar uma preta, e não se importa de comprar um item em liquidação, você pode ter essas botas por US $ 150 (Botas Sam Edelman Pierce, 149,97 dólares, piperlime.com)

Ainda não está no seu orçamento? Encontramos este par doppleganger por 29,97 dólares. Também em uma liquidação, e não tem botões, mas ainda com as fivelas. E você não pode bater esse preço. O que você está esperando? Agarre-se em um par de botas antes de eles irem embora! (Wanted Dubai Over-The-Knee Boots, $29.97, piperlime.com)

Oi!

Oi pessoal acabei de chegar e logo vou postar!
Hoje também irei postar algumas novidades no mundo de The Vampire Diaries...
E por favor deem dicas sobre o que mais eu posso colocar no blog para diversão de vocês e mais alguma coisa legal!

*-* Beijoss

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Capítulo 1- Uma luz no fim do túnel

Eu estava confusa. Não sabia onde estava e só via pela frente um corredor enorme e que supostamente, eu deveria chegar ao fim. A luz era forte, mas nem me incomodava, ela só me assustava. Eu não podia sair em meio a tanta luz. Comecei a suspirar ...
Meio frustrada, esfregava as mãos. Quando, ouvi uma voz masculina em meu ouvido.
- Você sempre
manhosa, Kath.
- Não sou manhosa, não!
Gritei, surpresa. Quando virei para ver quem era, tomei o maior susto. Era meu namorado ao meu lado. Isso não seria um problema, se ele não tivesse ... Bem, como se diz, morto.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu é que me pergunto! Como você foi morrer?
- Eu não morri.
- Você tem certeza disso? Acho que você já está no caminho ...
- No caminho? Mas eu estou em plena saúde!
- Você tem certeza?! Falo de algo bem sério.
Isso me deixou com medo.
Eu estava receosa, o que eu estava fazendo num corredor claro com o meu namorado morto?
- Bem, acho que isso é um sonho!
- Acho que não é não ...
Ele estava rindo de mim ou era impressão minha?
Nessa hora, por impulso, lasquei um beliscão nele. Isso eu fazia sempre. Lembro-me de um dia, no campo, quando dei um beliscão nele porque ele insistia em olhar para a garota da frente. Poxa, eu merecia consideração. Também lembro que o cara-de-pau insistia em me dizer que estava olhando para o céu, em vez dela.
- Mas eu falava a verdade!
- Hey! Como você sabe que eu estava pensando nisso?
- Não sei, você não falou isso em voz alta? E espera ... Seu beliscão doeu!
- Não foge do assunto! Me diga, como sabe o que eu estava pensando?
Fiquei furiosa em saber que ele podia ler meus pensamentos, minha mente era até então meu porto seguro
- Eu sei que sua mente é o seu “porto seguro”, mas eu apenas sei.
Conversa estranha. Passado anos, eu nunca saberia realmente sua extensão de poder. Ele me superou, sem dúvidas.
De repente, ouvi um barulho atrás de mim. Virei rapidamente e notei que, atrás de mim as paredes tremiam, junto com luzes vermelhas revoltosas picantes. A coisa estava feia.
- Acho que você tem que ir para lá;
- Está brincando comigo? Eu vou para as luzes claras, não para as vermelhas!
- Vai para as vermelhas! Confia em mim!
E eu fui para as luzes vermelhas.

Garota Perdida-Descrição

Classificação: 16 anos.
Tipo: Romance/ Comédia
Casais: Klaus/Katherine, Damon/Katherine e Stefan/Katherine
Restrições: Linguagem Inapropriada e Insinuação de Sexo.

Katherine é uma garota decidida. Ela sempre sabe e sempre soube o que fazer e, nunca desistia tão fácil.Talvez por sempre querer tudo e fazer de tudo para conseguir, ela sempre se mete em encrencas. Mesmo assim, ela não desiste de ser ela mesma.
Até que um dia, algo terrível aconteceu ... Numa briga com uma garota, ela acabou sendo ferida gravemente e, quando achava que estava tudo acabado para ela, ela teve uma nova chance.


Notas:
Garota Perdida oferece ao leitor uma visão diversificada da história ocorrida na trilogia Diários do Vampiro (O Despertar, O Confronto e A Fúria), de Lisa Jane Smith, mostrando a visão da história, sob o olhar de Katherine. Alguns personagens e fatos vindos da série de televisão podem aparecer, mas a fanfic não possui o mesmo rumo de história dos tais. Ou seja, tem base, mas é diferente.
Tudo isso porque Katherine merece um final diferente e claro, imaginar quais reações ela teria a cada acontecimento foram os primeiros passos para a história nascer.

Boa Leitura!

Nova História!!!

Pessoal informando aqui que eu vou começar postar algumas historinhas com os personagens de The Vampire Diaries!
Hoje vou começar a postar a primeira.
A história chama Garota Perdida!

Ja vou postar o primeiro capítulo!
*-*

Feliz Aniversário Zach Roerig!


Hoje,dia 22 de Fevereiro de 2011,o Zach Roerig,que interpreta o Matt na série,completa 26 anos de vida! Nós desejamos para ele muita paz,saúde,muitas realizações,mais sucesso,e é claro ,mais muitos anos de Vampire Diaries!

Vamos desejar um Happy Birthday para ele no twitter ?Sigam ele (@zgeorge222) e tuítem: HappyBDayZachRoering ! (Sem # para evitar que seja bloqueado.)

Elena Vampira?

O site oficial dos livros postou uma nota sobre a transformação de Elena em vampira.O que vocês acham,ela deveria se transformar?

Na semana passada,em TVD,Elena falou sobre se tornar uma vampira,É claro que era apenas um truque contra Elijah,mas apenas a menção nos fez pensar: Elena deve pensar em ir para o lado negro?
Temos três bons motivos para ela:
1.Benefícios Doppelganger - Tornar-se um sanguessuga faria Elena totalmente inútil para o sacrifício de Klaus.Somente isso já seria uma ótima razão para se transformar!
2.Vamps fazem melhor - Caroline é muito mais legal como uma vamp.Se Elena se transformar,talvez teríamos outra vampira badass para ficarmos obececados!
3.Eternidade com Stefan - Se Elena for uma imotal,como Stefan,ela não teria
que se preucupar com o envelhecimento...enquanto Stefan permanece tão jovem e sexy do que nunca.
Você acha que Elena deve se tornar uma vampira?Ou ela é melhor como a mortal favorita dos irmãos Salvatore?

Bem vindos!

Primeira postagem desse blog!
Nunca tinha postado antes aqui,mas de agora em diante eu vou postar muito
alias quando eu puder
agradeço as vocês por me seguirem e peço a quem ainda nao segue que se junte ao time.


Agradeço a todos!
Postagem em breve...