quarta-feira, 2 de março de 2011

Capítulo 16 - Fantasma

Olhei fixadamente para o vulto, uma nuvem branca cintilante que fluía na parede, me chamando atenção no meio da escuridão. Sim, era algo bem fantasmagórico. No momento que minha mente estava assimilando e decidindo que raios seria aquilo, senti um forte poder e logo uma decisão do fantasminha camarada: ele lançou uma rajada em mim. A minha sorte era que estava bem alimentada, por isso a rajada foi como uma brisa suave que balançou os meus cabelos.
- Quem é você? Vamos, identifique-se!
Uma voz? Que coisa louca, a coisa branca flutuante falava! Me parecia uma voz de mulher, mas ela não estava tão clara como imaginei. Ela estava me encarando? Acho que sim ... quem ela pensa que é?
- É ... só estou de passada.
- Diga, criatura. O que você é?
- Criatura? Me diga o que você é. Isso sim!
A luz ficou forte e pude sentir uma pequena fonte de poder incandescente. Pude sentir algo de errado, a parede atrás de mim se mexendo. Me desloquei para o fundo da tumba e conseguir escapar do pequeno deslizamento de terra. Bichinho estranho e nervoso.
- O que você quer aqui?
- Não quero nada. E a propósito, estou me mandando daqui.
Se contasse para Lexi ela não acreditaria. Ou ela diria que foi bebida de novo. Sai e tratei de empurrar a tampa do túmulo, para que nenhum criança de machucasse, isso era perigoso. Tá, você acreditou em mim? Claro que só joguei a pedra em cima e saí pela porta da igreja, que estava cercada pela escuridão. Não podia acreditar que o poder que me chamou a atenção foi um fantasma. Não, isso não podia ser verdade. Eu precisava mesmo de férias...

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