quarta-feira, 9 de março de 2011

Capítulo 28 - 2...

Eu olhava para os olhos que penetravam em minha alma, confusos. Quando ele sorriu, meu coração se encheu de uma alegria calorosa, uma queimação encheu meu peito e me consumiu, deixando-me radiante. Sorri, contente e aliviada.
- Damon, podemos ser felizes juntos. Depois que eles estiverem mortos, soltarei você. Não pretendia machucá-lo, não mesmo ... só fiquei com raiva. Desculpe-me.
Estendi minha mão, para alcançar seu rosto cansado que sorria para mim.
- Katherine?
- Sim?
- Katherine, chegue mais perto de mim.
Dois passos para frente, diminuindo a nossa distância.
- Vá para o inferno.
Não. A dor me atingiu profundamente, partindo o meu coração. Ainda bem que ele já não funcionava há certo tempo, porque eu o perderia, novamente. Minha mente parou, fiquei sem ação. Fui caindo em um buraco profundo, sem fim ... a sensação era de que eu ficarei caindo em um buraco escuro, eternamente. Quando essa dor iria ter fim?
Clareei minha mente, deixando a sensação que eu prendia me guiar. Chega. Cansei disso. Pareceu um espaço de tempo enorme, mas na verdade foram poucos segundos até que saindo do meu estado de choque, pulei para cima dele. Agarrei o seu pescoço e afundei minhas presas. O sangue cheio de poder fluía. Fui absorvendo cada pensamento, casa sensação...
Ouvi gritos histéricos ao fundo. Iria ser um por um, sem pressa. Iria dar tudo certo ... bem, pelo menos para mim! Ele iria se arrepender por tudo. Iria se lamentar, eu iria matá-lo. Sim, eu vou matá-lo ... depois que esse poder que eu senti agora fora da cripta for identificado por mim. Parecia com o poder que havia detectado na pensão e na floresta, meses atrás.
Parei por um instante, vidrada com o sangue. Estado de alerta me chocou, mesmo eu não fazendo a mínima ideia do motivo. Os três estavam se fingindo de inconscientes, fazendo que não viam o meu estado ... estava com uma tremenda dor de cabeça .. tudo estava girando. Maldito sangue de piranhas do Damon.
Saí da vista deles. Fora da cripta, eu tentei alcançar longe da floresta, mas não conseguia ... algo me impedia. Maldita fantasma macumbeira. Devia ter feito algo.
Voltei à cripta, falando alto para ver se ela se tocava.
- Não sei ao certo o que está acontecendo. Algo está bloqueando a minha passagem ...
Tá ouvindo, fantasma?
- Você sabe que fiz aquela passagem para poder circular livremente ... você sabia que eu não podia passar pela água corrente, mas eu passo por de baixo!
Há! Pegadinha minha. Eu sou esperta, não?
Droga, ninguém riu. Péssimas companhias, Chutei Damon que estava no caminho, chegando mais perto de Stefan. Que eu estava fazendo? Ah .. isso!
- Agora, eu vou matar vocês!
Só precisava achar uma boa maneira. Jogar todo mundo no rio? Não, capaz de sobreviverem de novo. Sangue? Não, se o de Damon já estava assim, imagina o sangue do troca-troca dos dois.
- Eu podia assar você, Elena!
Sim, eu adorava galinha assada quando era humana, iria ser uma boa lembrança. Peguei os anéis, lembrando da pedra tão bonita, mas diferente da pedra que eu usava no meu pescoço.
- Agora, preparando a morte de vocês.
Pensando bem, fogo iria ser muito rápido. Eu podia cortá-los e vê-los sangrar. Ou ratos. Droga, muitas opções surgiam ... pouca gente e pouco tempo. Andei até Stefan, intuitivamente.
- Acho que vou começar por você! Estou com tanta fome e você é tão doce ... tinha me esquecido disso.
Ah, a cara chocada de Elena era impagável!
- Já sei! Vou beber de você quase por completo. Então, mato a Elena na sua frente!
Fala sério, eu sou um gênio! Êxtase subia pelas minhas veias. O sangue pulsava alegremente, minha mente cheia e poder. Estava tão feliz quando algo me atingiu. O seu grande peso me jogou para o chão, fazendo com que minha cabeça batesse.
- Aiiiiii!
Puxando meu colar, ela nos empurrou para a luz. A dor imensa veio, consumindo meu corpo. Penetrando em meus olhos, a luz me queimou... fulminando-me.
Só consegui ouvir ao fundo vozes gritando ... Elena.

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